Sem a FEE, o Rio Grande do Sul não teria seu polo petroquímico. será que o governador sabe disso?

Paulo Tomás Fiori

Engenheiro , ex-diretor do BRDE

Sem a FEE, o Rio Grande do Sul não teria seu Polo Petroquímico. Será que o governador sabe disso?

O Polo Petroquímico do RS, implantado em Triunfo no início da década de 80, não foi iniciativa do setor privado! Foi idealizado, planejado, projetado e teve toda sua implementação acompanhada pela parceria pública BRDE/FEE. A participação altamente qualificada da equipe técnica da FEE foi decisiva para o sucesso desse que foi o maior investimento já realizado no Estado.

Mais de 3 bilhões de dólares foram investidos até hoje neste empreendimento que representa quase 4% da riqueza Estadual!
Só o retorno de impostos aos cofres estaduais certamente que representa muitas dezenas de anos na manutenção de uma FEE!
É esta entidade que o Estado quer fechar, alegando que não é relevante para o Estado ou que não atende às pessoas, como afirmou o Governador?
Só o Pólo Petroquimico representa 95% da arrecadação de Triunfo!

E este é apenas um exemplo da imprescindibilidade da FEE! Muitos outros poderiam ser citados e que tiveram nesta parceria com o BRDE a alavancagem decisiva para seu desenvolvimento no RS, podendo citar o complexo coureiro-calçadista, a industria da eletrônica, a indústria metal – mecânica, de implementos agrícolas e de transportes, o complexo industrial da soja e tantos outros.

Tendo trabalhado 40 anos no BRDE me sinto autorizado e obrigado a dar esse testemunho, afirmando categoricamente:
A EXTINÇÃO DA FEE SE CONSTITUIRÁ NUM CRIME IRREPARÁVEL CONTRA A ECONOMIA E A POPULAÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL!!
SENHORES DEPUTADOS, NÃO PERMITAM QUE ALGO TÃO DANOSO AO RIO GRANDE SEJA APROVADO!

Paulo Tomás Fiori

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