Affonso Ritter – A extinção das fundações

Data: 27/11/2016
Veículo: Affonso Ritter – www.affonsoritter.com.br

O pacote de medidas do governo Sartori encontra fortes resistências à extinção das fundações relacionadas ao conhecimento e inteligência do Estado, com destaque à FEE. Até por seu pequeno reflexo financeiro. Entre eles, os ex-secretários Aod Cunha e Brum Torres, e o economista Darcy Francisco dos Santos, de resto favoráveis ao enxugamento do estado. Este último alerta que ?remédios mal ministrados não curam as enfermidades e, muitas vezes, as complicam mais?. Por isso recomenda ?não jogar fora a criança junto com a água do banho?. E continua: ?se fecharmos a FEE, nada resolveremos no tocante às finanças estaduais e ainda poderemos ficar sem algumas informações importantes na tomada de decisões para enfrentar a crise?. E conclui: ?concordo que nem tudo o que a FEE faz é útil ao Estado, mas isso é uma questão de gestão, de curar a doença e não de matar o doente?. Na defesa da extinção da FEE, o secretário Carlos Burigo afirma que ela dedica só 10% das horas para elaborar o acompanhamento do desemprego e do PIB estaduais, que continuará sendo feito pelos 52 servidores estáveis na Secretaria de Governança. Segundo ele, hoje o custo do seu pessoal é de R$ 30 milhões anuais. E, a um custo menor, é possível comprar os estudos em instituições sérias fora do governo.

Repercutiu na mídia

Zero Hora – Manutenção da FEE ganha força

De todos os órgãos que o governo propõe extinguir no pacote que tramita na Assembleia, nenhum tem tanto apoio de peso para continuar existindo quanto a Fundação de Economia e Estatística (FEE).

Correio do Povo – Críticas à extinção da FEE

02/12/2016 Correio do Povo Economia | Pág. 9 A importância da Fundação de Economia e Estatística (FEE) para a sociedade gaúcha foi o tema proposto pelo Conselho Regional de Economia no Economia em Pauta. O ex-secretário estadual do Planejamento João Carlos Brum Torres...

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